Hoje em dia o mail é usado como ferramenta de comunicação para quase tudo dentro de uma empresa. Eu penso que muitas vezes o mail é abusado, mal utilizado e de uma forma geral usado de forma muito insegura e irrefletida. No entanto não é disso que quero falar hoje.
O facto é que ao ser tão utilizado, os problemas que surgem devido a não se conseguir enviar ou receber um mail tomam proporções deveras grandes. É claro que o utilizador raramente lê as mensagens de erro, quando o faz não as sabe interpretar ou então, pior ainda, está a utilizar o Outlook em cujo caso as mensagens estão para além de qualquer humano entendimento. Assim ficamos limitados a tentar simular o problema.
É claro que se devem de analisar todas as mensagens de erro, verificar os logs do servidor SMTP, IMAP, POP3, etc. No entanto, muitas vezes, é muito fácil descobrir o que se passa se olharmos directamente às respostas do servidor. O que quero mostrar neste artigo é como se processa uma conversa SMTP típica e como a podemos usar para resolver problemas.
Se tivermos utilizadores com portáteis que necessitem enviar mails de fora da nossa organização, vamos ter de configurar autenticação no Postfix, de modo a que estes utilizadores não tenham de utilizar os servidores de SMTP das redes onde estão.
Neste artigo mostramos como configurar a autenticação no Postfix. No artigo seguinte iremos ver como configurar a encriptação dos dados. Isto é importante dado que os mecanismos de autenticação que vamos usar são em texto simples, pelo que facilmente podem ser observados.
Este artigo utiliza a distribuição Debian para descrever o processo, no entanto, o que aqui se expõe é facilmente transposto para outras distribuições, tirando a parte da instalação do software.
O spam (ou mensagens de correio electrónico não solicitadas) é um problema com que nos debatemos todos os dias. Para combater esta praga podemos utilizar várias técnicas, quer isoladamente quer em conjunto. Vamos neste artigo fazer um apanhado destas técnicas e ver a forma de implementa-las no servidor Postfix.
Pode-se acelerar de forma dramática o processo de procura de mensagens com o Cyrus se criarmos as chamadas squatter files, que não são mais do que índices das mensagens de cada pasta.
O ficheiro master.cf controla o funcionamento dos processos que compõem o servidor Postfix. É neste ficheiro que podemos instruir o Postfix para filtrar ou de outra forma qualquer tratar o correio que entra e sai num sistema.
O que vem a ser isto?
O Cyrus permite que enderecemos correio directamente para pastas definidas no servidor. Por exemplo:
username+folder@example.com
Enviará o correio directamente para a caixa postal do user username, no servidor example.com, para a pasta folder. Isto pode ser bastante útil numa infinidade de situações, por exemplo se quisermos transferir pastas de um servidor para outro, se quisermos ter numa única conta o correio de várias contas (por exemplo podemos fazer o forward do mail que tivermos no Google Mail para uma conta específica), etc...
No meu caso necessito de transferir o conteúdo de uma série de pastas que tenho num servidor central para 4 sitios diferentes e bastante remotos (de facto tratam-se de sistemas que tenho a correr em África e no Brasil). Vou a seguir exemplificar como consegui isso.
Neste documento descreve-se, passo a apasso a instalação e manutenção de um servidor de mail Postfix utilizando o Amavis como mecânismo para detecção de virus e o Cyrus como servidor IMAP utilizando o SuSE 10.0.
Muitas das operações devem ser feitas como root, mas há outras que podem, e devem, ser feitas como um utilizador normal, neste documento utiliza-se o utilizador sysadm, naturalmente que se pode usar qualquer outro utilizador sem ser o sysadm. Eu costumo utilizar este utilizador em servidores onde não tenho uma conta pessoal.
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